Nesta quarta-feira (20), a NFL julgou a confusão nos minutos finais do último Thursday Night Football. Segundo os repórteres Adam Schefter e Josina Anderson, Myles Garrett acusou Mason Rudolph de injúria racial antes da agressão do defensive end contra o quarterback.
As acusações foram negadas por Rudolph, que disse em entrevista coletiva que não disse nada para Garrett antes das agressões sofridas.
“Mason veementemente nega a acusação de injúria racial durante o incidente da noite da quinta passada em Cleveland. Ele não vai discutir esse caso e seu foco segue na preparação ao jogo de domingo contra o Cinccinati Bengals”, explicou Burt Lauten, porta-voz do Pittsburgh Steelers.
O agente de Rudolph, Timothy Younger, também veio a público defender seu cliente em um comunicado em suas redes sociais.
“Myles Garrett tentou falsamente acusar Mason Rudolph em uma desesperada tentativa para diminuir sua suspensão. É uma mentira. A maliciosa utilização dessa infundada alegação é uma violência contra a integridade de Mason, ainda pior que a violência física sofrida na última quinta. É algo baixo e vergonhoso e não faremos comentários posteriores”, declarou Younger.
Em sua defesa, Garrett inclusive usou o caso do antigo safety do Houston Texans Antonio Smith, que em 2013 foi punido com três jogos de suspensão por acertar o capacete no linha ofensiva Richie Incognito, atleta com histórico de declarações racistas.
Mas a punição de Garrett seguiu indefinida, com o defensive end tendo grandes chances de não voltar a atuar nesta temporada. Larry Ogunjobi também teve sua pena de um jogo mantida, enquanto Maurkice Pouncey diminuiu de três para dois jogos sua suspensão.